Menino de seis anos morre de meningite após médicos desvalorizarem caso
Oliver Hall morreu em outubro de 2017, apenas 24 horas depois de dar entrada no hospital.
© D.R.
Mundo Meningite
Um menino, de seis anos, que morreu de meningite poderia ter sobrevivido com um diagnóstico mais rápido. Essa foi uma das conclusões do inquérito desencadeado após a sua morte em outubro de 2017.
Os pais chamaram o médico de família, os paramédicos e o serviço de emergência, mas quando Oliver Hall foi finalmente transportado para o hospital, a infeção já se tinha espalhado, explica um especialista ouvido pelo tribunal.
O especialista em doenças infecciosas e imunologia, Nigel Klein, é citado pela BBC a assumir durante a audição que acredita que Oliver "poderia ter sobrevivido sem problemas", caso os médicos do hospital lhe tivessem feito um diagnóstico rápido e prosseguido para tratamento. Mas, acrescentou, os minutos tornaram-se críticos, pois "o carro já ia tão rápido que possivelmente nada poderia ter-lhe posto travões", ilustrou.
Os pais do menino, Georgie e Bryan, contaram que Oliver começou a sentir-se doente com uma dor de cabeça, dores no maxilar e febre a 23 de outubro. Depois de ligarem para o médico pelas 9h30, foi-lhes dito que a primeira consulta disponível seria pelas 15h50. Mais tarde, a criança começou a apresentar sensibilidade à luz e erupções cutâneas pelo corpo e a mãe ligou para o número de emergência que enviou uma ambulância com dois paramédicos mas que, conta a mulher, não consideraram que se tratasse de meningite. Nem tão pouco os dois médicos que o observaram já no hospital. Oliver acabou por ser enviado para casa.
Com o cair da noite, Oliver piorou e a família levou-o até outro hospital, a 45 minutos de distância, mas o menino acabou por morrer nas primeiras horas da manhã.
O inquérito à morte do menor continua e deverá durar entre três a cinco dias.
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