Tribunal põe em causa possível extradição de Assange para a Suécia
A justiça sueca rejeitou um pedido de detenção por ausência do fundador do WikiLeaks.
© Reuters
Mundo Julian Assange
Um tribunal sueco rejeitou esta segunda-feira o pedido dos procuradores para que Julian Assange seja detido por ausência, o que pode complicar uma eventual extradição do fundador do WikiLeaks para aquele país nórdico na sequência de uma acusação de violação, revela o Telegraph. A procuradoria sueca pode apelar desta decisão.
A investigação à alegada violação foi reaberta na Suécia no dia 13 de maio. Julian Assange sempre negou esta acusação.
Eve-Marie Persson, a procuradora sueca, pediu ao tribunal de Uppsala para ordenar a detenção de Assange por ausência. Este é um procedimento legal padrão na Suécia em casos nos quais o suspeito esteja fora do país ou não possa ser localizado.
Se o juiz tivesse tivesse dado luz verde a este pedido, seria um primeiro passo para a extradição de Julian Assange, que encontra-se atualmente detido no Reino Unido.
A Suécia não é o único país a pedir a extradição do 'whistleblower' australiano. Os Estados Unidos também querem a extradição de Assange. A justiça norte-americana acusou o fundador do WikiLeaks de 18 crimes, a maioria relacionado com a obtenção e divulgação de informações confidenciais.
Se for condenado por estes 18 crimes, Assange pode enfrentar uma pena de prisão de até 175 anos.
[Notícia atualizada às 16h00]
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