Apanhado jihadista que terá deixado menina de cinco anos "morrer de sede"
Criança era de origem yazidi. A antiga companheira do jihadista está igualmente detida. Ele foi detido na Grécia, ela na Alemanha.
© Reuters
Mundo Grécia
As autoridades gregas detiveram um homem de origem iraquiana que terá integrado o autoproclamado Estado Islâmico. O homem é suspeito de ter deixado uma criança de cinco anos "morrer de sede". A antiga companheira do jihadista é de origem alemã e encontra-se igualmente detida.
O caso é avançado pela Euronews que explica que estamos perante crimes de guerra, que não obrigam a que o julgamento ocorra no mesmo país onde os crimes tiveram lugar. Por essa razão, o jihadsita deverá ser extraditado para a Alemanha, onde a esposa está já a ser julgada.
Este casal é suspeito de ter deixado uma criança de cinco anos "morrer de sede".
A menina em causa era de origem Yazidi, uma minoria que foi particularmente perseguida pelos extremistas do autoproclamado Estado Islâmico. A criança terá sido uma de milhares de crianças yazidi compradas e vendidas durante a guerra como escravas sexuais ou domésticas.
Os dois arriscam uma pena que pode implicar prisão perpétua na Alemanha. Por padrão, os condenados a penas de prisão perpétua têm de cumprir pelo menos 15 anos de cadeia antes de poderem apelar à liberdade condicional.
Em certos casos, dada a gravidade do crime, o juiz pode determinar penas mínimas superiores a 15 anos, antes que haja oportunidade para pedir a liberdade condicional, que está sempre sujeito a poder ser rejeitado.
Os dois enfrentam ainda acusações de terrorismo.
A criança de cinco anos terá sido adquirida pelo casal como escrava em 2015, em Mosul, cidade no norte do Iraque que chegou a ser um dos principais bastiões do Daesh na região.
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