Em comunicado, o porta-voz da polícia de Cabul, Firdaws Faramarz, indicou que "a explosão ocorreu ao meio-dia (08:30 em Lisboa) perto do portão de entrada da Universidade Marshal Fahim, à beira da estrada".
Firdaws Faramarz explicou que o bombista suicida "foi visto por um soldado e fez-se explodir antes de atingir o seu alvo".
De acordo com o último balanço, seis pessoas morreram e 16 ficaram feridas, acrescentou a mesma fonte.
O ataque, que ocorreu numa altura em que muitos estudantes saiam da academia neste período do Ramadão, foi reivindicado pelo Estado Islâmico, segundo o grupo de inteligência SITE, especializado na vigilância de grupos islâmicos e extremistas.
O grupo extremista Estado Islâmico alega que matou "50 estudantes militares".
A Academia Militar Nacional Afegã, fundada em 2005, treina oficiais superiores das forças armadas.
Nas últimas semanas, vários ataques de granada ou homens armados em motas tiveram como alvo polícias na capital, enquanto os Estados Unidos e os talibãs estão comprometidos há meses em conversações de paz.