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Guiné-Equatorial quer desenvolver setor das pescas mas "com cuidado"

A Guiné Equatorial quer desenvolver o setor das pescas e está a negociar um novo acordo com a União Europeia, mas quer avançar "com cuidado", segundo a ministra da Pesca e Recursos Hídricos, Adoración Salas Chonco.

Guiné-Equatorial quer desenvolver setor das pescas mas "com cuidado"
Notícias ao Minuto

20:50 - 16/05/19 por Lusa

Mundo Pescas

A ministra, que falou à Lusa à margem do encontro Oceans Meeting, em Lisboa, admitiu que o acordo de pesca com a União Europeia pode ser concluído nos próximos dois anos.

"Temos de cumprir certas normas e é isso que estamos a preparar. Há muito que fazer, penso que daqui a dois anos devemos ter tudo solucionado. No tema das pescas é preciso ir com cuidado, temos de ir recolhendo os modelos de outros países", declarou.

Adoración Salas Chonco destacou que a Guiné Equatorial é o país que "mais mar tem" comparativamente aos países vizinhos, beneficiando de recursos valiosos como o atum.

"Temos 314 mil quilómetros quadrados de mar e é na zona de Ano Bom que se encontra o banco pesqueiro do atum, uma das espécies mais valiosas do mundo", assinalou, acrescentando que o Governo está a trabalhar no enquadramento regulatório destas matérias.

O país africano, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, e tem como vizinhos o Gabão, os Camarões e São Tomé e Príncipe confronta-se, à semelhança de outras nações da região, com a pesca ilegal.

"No ano passado, quase suspendemos as licenças de pesca, porque queríamos assegurar um maior controlo e vigilância", adiantou a ministra da Pesca e Recursos Hídricos, explicando que o Governo está a reforçar estes aspetos.

A deslocação a Portugal serviu também para abrir mais portas, contactar especialistas e aprofundar o conhecimento sobre o tema do mar, já que a Guiné Equatorial tem "muito boas relações com Portugal", frisou a governante.

O Oceans Meeting juntou hoje em Lisboa os ministros do Mar de vários países lusófonos, entre os quais Angola e Moçambique, europeus, asiáticos, africanos e sul-americanos, bem como o comissário europeu das Pescas e Assuntos Marítimos, Karmenu Vella.

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