Mordidelas de cobras venenosas, um problema de saúde à volta do mundo
Organização britânica avança com fundo milionário para melhorar a forma de responder ao planeta.
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Mundo Antídotos
Este problema não é propriamente um problema na Europa. Mas à volta do mundo são muitos os casos registados todos os anos de mordidelas de cobras venenosas.
Um ataque de uma cobra venenosa pode deixar lesões graves para a vida e ser mesmo fatal.
Na verdade, segundo estimativas por alto da Organização Mundial de Saúde de que a Sky News dá conta, os especialistas estimam que todos os anos cerca de 5,4 milhões de pessoas à volta do mundo são alvo de mordidelas de cobras venenosas. Mais ainda, cerca de 400 mil ficam com lesões, inclusive com impacto para o resto da vida (como paralisias e amputações), enquanto perto de 180 mil chegam mesmo a perder a vida.
Por esta razão, uma organização britânica - Wellcome - vai avançar com um fundo milionário de 80 milhões de libras (cerca de 92 milhões de euros) para atacar este problema.
Em causa está uma aposta na investigação que permita melhorar os métodos de recolha de veneno (que é usado para fazer antídoto) bem como de distribuição - em locais de difícil acesso, por vezes mesmo havendo antídoto, este não é administrado a tempo.
A aposta é principalmente na confeção de novas drogas, fugindo aos métodos já centenários de recolha individual de veneno por cobra (o que implica, muitas vezes, a captura destes animais potencialmente perigosos), veneno esse que, depois de recolhido, é injetado num cavalo, para depois se colherem anticorpos. É que este tratamento, além de antiquado, é também caro e pode provocar reações alérgicas (em alguns casos mortais).
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