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Seis mortos no Iémen em ataques da coligação liderada pelos sauditas

Pelo menos seis pessoas morreram hoje e outras 32 ficaram feridas após bombardeamentos realizados pela coligação liderada pela Arábia Saudita em várias zonas da capital do Iémen, segundo o Ministério da Saúde dos rebeldes Huthis.

Seis mortos no Iémen em ataques da coligação liderada pelos sauditas
Notícias ao Minuto

10:01 - 16/05/19 por Lusa

Mundo Terrorismo

Os mortos, entre os quais quatro crianças, são membros de uma mesma família e encontravam-se na sua casa, no bairro de Al-Raqqas, segundo a nota.

Os aviões da coligação árabe atacaram hoje objetivos militares e bairros residenciais em Sana.

Os bombardeamentos também atingiram instalações militares nos bairros de Beit Dehra, Ferija e Samaa, ao norte de Sana; em Nugom (leste), Khawlan (sudeste) e uma posição rebelde na montanha de Attan, no oeste da capital iemenita, segundo testemunhos relatados à agência de notícias espanhola Efe.

Os ataques contra Sana aconteceram dois dias depois de os rebeldes iemenitas, aliados do Irão, terem bombardeado um oleoduto na Arábia Saudita com aviões não tripulados.

Este aumento da violência está a acontecer apesar de os Huthis se terem retirado, na terça-feira, de três portos estratégicos na costa do Mar Vermelho, em cumprimento ao acordo negociado em dezembro entre os dois lados envolvidos no conflito.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas confirmou numa reunião realizada na quarta-feira que os Huthis se retiraram dos portos de Hodeida, Salif e Ras Aissa.

A retirada é um primeiro passo para a implementação dos acordos assinados em dezembro, na Suécia, entre os dois lados e é vista pela ONU como um movimento absolutamente necessário para a retomada as negociações de paz.

O conflito iemenita eclodiu no final de 2014, quando os rebeldes ocuparam Sana e outras províncias do país e expulsaram o Presidente Abdo Rabu Mansur Hadi, atualmente exilado em Riade.

A Arábia Saudita e os seus aliados árabes intervieram militarmente no conflito desde março de 2015 para tentar derrotar os Huthis, apoiados pelo Irão, e tentar reconduzir Hadi à frente do Governo.

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