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Avião proveniente da China com ajuda médica aterrou em Caracas

Um avião proveniente da China com 71 toneladas de medicamentos e equipamentos médico-cirúrgicos aterrou na segunda-feira no aeroporto de Maiquetía, em Caracas, para ajudar a enfrentar a crise que se vive na Venezuela.

Avião proveniente da China com ajuda médica aterrou em Caracas
Notícias ao Minuto

06:44 - 14/05/19 por Lusa

Mundo Venezuela

Segundo informou o Ministério da Saúde venezuelano em comunicado, a ajuda foi enviada no âmbito dos acordos bilaterais de cooperação técnica humanitária entre a China e a Venezuela.

Ao receber a carga no aeroporto, o ministro da Saúde, Carlos Alvarado, explicou que a carga consiste em "1,5 milhões de unidades de medicamentos e 450 mil pares de suprimentos médicos cirúrgicos".

"Com esta carga, mais o que já recebemos da Federação Russa, da Cruz Vermelha Internacional e do Crescente Vermelho, chegámos a 166 toneladas de remédios e suprimentos de saúde, que serão distribuídos pelo Sistema Público Nacional de Saúde", acrescentou Alvarado.

O ministro da Saúde venezuelano explicou que nos próximos seis meses vão chegar ao país medicamentos e material por um valor de 104 milhões de dólares (92 milhões de euros), que "suprirão todas as necessidades, não apenas assistência técnica humanitária, mas também a aquisição direta de medicamentos à China".

O objetivo final, segundo o ministro, é "contribuir para diminuir o impacto do bloqueio criminoso perpetrado pelo império norte-americano".

Já o embaixador chinês em Caracas, Baorong Li, destacou o profundo compromisso que o Governo do seu país mantém em consolidar alianças que permitam a estabilidade dos venezuelanos, segundo o comunicado.

"A China sempre fará todo o possível para continuar a apoiar o povo venezuelano a preservar a paz, a estabilidade e o desenvolvimento desta terra de Simón Bolívar e Hugo Chávez", disse o diplomata.

À crise política na Venezuela soma-se uma grave crise económica e social, que já levou mais de 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, de acordo com dados das Nações Unias.

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