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Irão pede inquérito a atos "preocupantes" de "sabotagem" nos Emirados

O Irão considerou hoje "preocupantes" os "atos de sabotagem" contra navios ao largo dos Emirados Árabes Unidos e pediu a realização de um inquérito.

Irão pede inquérito a atos "preocupantes" de "sabotagem" nos Emirados
Notícias ao Minuto

11:31 - 13/05/19 por Lusa

Mundo Inquérito

"Os incidentes que ocorreram no mar de Omã são preocupantes e lamentáveis", disse o porta-voz dos Negócios Estrangeiros, Abbas Moussavi, num comunicado, apelando para uma investigação e alertando contra "o aventureirismo de atores estrangeiros" para perturbar a navegação marítima.

Moussavi indicou serem necessárias "clarificações sobre o alcance exato" dos ataques pois, segundo ele, tais incidentes terão "um impacto negativo sobre a segurança da navegação no Golfo".

No domingo, os Emirados Árabes Unidos deram conta de "atos de sabotagem" contra quatro navios comerciais de diferentes nacionalidades a leste do emirado de Fujairah, sem identificar os autores.

Hoje, a Arábia Saudita, aliada de Washington, informou que "atos de sabotagem" foram realizados contra dois dos seus petroleiros ao largo dos Emirados.

Tal como Abu Dhabi, Riade não designou qualquer responsável. Os dois países também não precisaram a natureza dos "atos de sabotagem".

O porto de Fujairah é o único terminal dos Emirados Árabes Unidos situado na costa do mar da Arábia, contornando o estreito de Ormuz por onde passa a maioria das exportações de petróleo do Golfo.

O Irão já ameaçou várias vezes fechar aquele estreito estratégico, crucial para a navegação mundial e para o abastecimento petrolífero, em caso de confronto militar com os Estados Unidos.

A divulgação do incidente ocorre numa altura em que os Estados Unidos alertaram os navios para a possibilidade de "o Irão ou os seus representantes" poderem atacar o tráfego marítimo na região e quando Washington está a enviar para o Golfo Pérsico um porta-aviões e bombardeiros para combater alegadas ameaças de Teerão.

As tensões entre os dois países aumentaram desde que o Presidente norte-americano, Donald Trump, retirou o país do acordo nuclear de 2015, restaurando as sanções norte-americanas que levaram a economia do Irão à crise.

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