Kim Jong-un pediu basquetebolistas "famosos" nas negociações com os EUA
Apesar de o encontro no Vietname ter terminado de forma abrupta e sem acordo, Donald Trump mantém a confiança de que o líder norte-coreano irá respeitar o combinado.
© Reuters
Mundo Coreia do Norte
Depois de uma primeira cimeira prometedora em Singapura, no ano passado, este ano os líderes dos EUA e Coreia do Norte voltaram a sentar-se à mesa, em fevereiro, desta feita em Hanói, no Vietname.
Este segundo encontro acabou por não ser tão promissor quanto o primeiro, que tinha terminado com uma declaração conjunta.
Os EUA mantém nesta altura as pressões sobre a Coreia do Norte. Já os norte-coreanos, depois de uma aproximação diplomática aos vizinhos do Sul, voltaram a levar a cabo testes.
Apesar de estes avanços e recuos, Donald Trump ainda este fim de semana, no Twitter, dava conta da confiança que tinha na palavra de Kim Jong-un.
Estas reuniões diplomáticas ao mais alto nível contam com um complexo processo de preparação. A ABC News dá conta que, antes da cimeira de fevereiro, a Casa Branca recebeu por escrito algumas condições e pedidos da Coreia do Norte. Entre estes estava um insólito pedido: Kim Jong-un queria que "basquetebolistas famosos" tomassem parte na reunião.
O pedido invulgar conta com um passado, apesar de tudo. Kim Jong-un sempre foi um adepto fervoroso de basquetebol, em particular da NBA.
É bem conhecida a relação que Kim Jong-un tem com Dennis Rodman, antiga estrela dos Chicago Bulls onde Michael Jordan brilhou ao mais alto nível. Rodman, aliás, já visitou a Coreia do Norte e protagonizou aquela que foi talvez a mais emocionada reação a Ocidente à cimeira de Singapura, que juntou no ano passado à mesa, pela primeira vez, o Presidente norte-americano e o líder supremo norte-coreano.
Segundo a mesma ABC, já no passado Kim Jong-il, o pai e antecessor de Kim Jong-un na liderança do regime, tinha pedido aos EUA que enviassem Michael Jordan à Coreia do Norte - o que nunca chegou a acontecer. Jordan recusou o convite. Ainda assim, deu uma 'ajudinha' diplomática no ano 2000, ao autografar uma bola de basquetebol, a pedido da então Secretária de Estado Madeleine Albright.
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