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Regulador de comunicações dos EUA barrou entrada de empresa chinesa

O regulador de comunicações norte-americano rejeitou hoje o pedido de uma empresa chinesa de telecomunicações para fornecer serviços nos EUA, invocando risco de segurança nacional.

Regulador de comunicações dos EUA barrou entrada de empresa chinesa
Notícias ao Minuto

18:00 - 09/05/19 por Lusa

Mundo Pedro Filipe Soares

No dia em que uma comitiva chinesa reúne em Washington para mais uma ronda de negociações para encontrar solução para o impasse na guerra comercial entre os EUA e a China, a Comissão Federal de Comunicações anunciou, em comunicado, que rejeitou o pedido da empresa China Mobile para fornecer serviços de telecomunicações nos Estados Unidos.

O regulador invoca risco de segurança nacional, repetindo as preocupações que o governo dos EUA tem manifestado sobre a hegemonia de empresas chinesas no estabelecimento de redes de telecomunicações 5G no Ocidente.

A empresa China Mobile ainda não reagiu a esta decisão do regulador norte-americano.

Esta semana, o governo norte-americano ameaçou deixar de partilhar informações militares e de inteligência com o Reino Unido, se for aí autorizada tecnologia chinesa nas redes 5G.

No início do ano, os EUA tinham feito igual aviso ao governo alemão, no momento em que foi anunciado que empresas chinesas estavam a fornecer tecnologia para operadoras que entraram nos concursos para a rede 5G.

Hoje, o regulador americano invocou de novo o "interesse público" para rejeitar o pedido da China Mobile, dizendo que a entrada da sua tecnologia constituiria uma "ameaça à segurança nacional" e aos "interesses económicos dos Estados Unidos".

A rejeição do pedido da empresa chinesa insere-se nas restrições que o governo norte-americano tem feito às empresas da China em várias frentes, no meio de uma guerra comercial que tem várias frentes e que se arrasta há quase dois anos.

Hoje e sexta-feira, uma comitiva chinesa reúne-se em Washington com o governo dos EUA, numa ronda de negociações em que a proteção de patentes e a transferência forçada de tecnologia são dois dos pontos em análise.

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