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Presidente do Sri Lanka proíbe uso de roupa que tape o rosto após ataques

O Presidente do Sri Lanka proibiu este domingo o uso de qualquer peça de roupa que tape o rosto, após os atentados de há uma semana que mataram 253 pessoas, incluindo um português.

Presidente do Sri Lanka proíbe uso de roupa que tape o rosto após ataques
Notícias ao Minuto

19:31 - 28/04/19 por Lusa

Mundo Maithripala Sirisena

A proibição, que entra em vigor na segunda-feira, estende-se às 'burcas' e aos 'niqab', peças de vestuário usadas pelas mulheres muçulmanas.

Segundo o chefe de Estado do Sri Lanka, Maithripala Sirisena, a cara coberta dificulta a identificação da pessoa, sendo por isso uma "ameaça nacional e pública".

A norma é aplicada quando o país está em estado de emergência devido aos ataques cometidos no domingo de Páscoa por pelo menos nove suicidas contra três hotéis de luxo e três igrejas cristãs.

Desde então, a polícia tem feito uma série de rusgas a vários bairros, habitados sobretudo por muçulmanos.

As forças de segurança do Sri Lanka mataram ou detiveram a maioria dos islamitas radicais ligados aos atentados suicidas da Páscoa, segundo anunciou também este domingo o primeiro-ministro, Ranil Wickremesinghe.

"A maioria dos seus membros foram detidos. Alguns estão mortos, adiantou, referindo: "Agora estamos prontos para voltar à normalidade".

O primeiro-ministro anunciou também um endurecimento da lei relativa aos extremistas islâmicos e a expulsão de professores de religião estrangeiros em situação irregular.

Saliente-se que entre os cerca de 150 detidos, por suposto envolvimento nos atentados reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico, estão a mulher e a filha de Mohamed Zahran, o alegado organizador dos ataques.

As duas mulheres sobreviveram a uma explosão provocada por um suicida, que se imolou durante uma rusga das forças de segurança a uma das casas dos terroristas

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