Tornou-se numa das pessoas mais ricas do mundo, graças à fortuna feita na área industrial, mas celebrizou-se pelo facto de ter posto o dinheiro sempre à frente de tudo, incluindo da família.
Jean Paul Getty é considerado mesmo, pelo the Mirror, como o milionário mais malvado do planeta. A justificar a designação estão diversas atitudes, entre elas o facto de se ter negado a pagar uma recompensa quando o neto foi raptado, em 1973.
O homem considerava que se o fizesse estaria a promover a criminalidade. "Tenho mais 14 netos. Se pagar agora, depois raptam-me os outros netos", justificou na altura.
Ao fazê-lo, colocou a vida da criança em risco, e os raptores, por vingança, cortaram uma orelha à vítima e enviaram-na a um jornal italiano, onde havia ocorrido o rapto. O milionário norte-americano acabou por pagar a recompensa, depois de negociar a redução do mesmo.
Mas este não é um exemplo único da sua indiferença. Quando o seu filho Timmy, filho da quinta e última mulher de Getty, ficou cego na sequência de um tumor cerebral, o milionário ter-se-á queixado da despesa que estaria a ter com as contas médicas do filho.
Terá chegado mesmo a afirmar que já não havia nada a fazer pelo menino, pelo que o melhor seria deixar de gastar dinheiro com consultas. E enquanto Timmy lutava pela vida, Jean Paul Getty terá passado quatro anos sem visitá-lo, no Reino Unido, onde vivia com a mãe. Mais. Não foi ao funeral da criança, que morreu aos 12 anos.
Jean Paul Getty (1892-1976), foi fundador da empresa Getty Oil, e usou a sua fortuna para criar uma das maiores coleções de objetos de arte do seu tempo. A sua fortuna familiar está avaliada pela revista Forbes em cerca de 2,1 mil milhões de dólares.