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Moçambique. Cerca de 70 mil pessoas vão regressar para as zonas de origem

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados anunciou hoje que cerca de 70 mil pessoas vão regressar às zonas de origem em Moçambique, depois de permanecerem em abrigos de emergência devido ao ciclone Idai.

Moçambique. Cerca de 70 mil pessoas vão regressar para as zonas de origem
Notícias ao Minuto

23:40 - 23/04/19 por Lusa

Mundo ACNUR

A agência das Nações Unidas para os refugiados (ACNUR), juntamente com o Governo de Moçambique e outros parceiros, iniciou o transporte de famílias deslocadas pelo ciclone Idai para os seus locais de origem.

Segundo o porta-voz da agência, Babar Maloch, é esperado que nos próximos 10 dias cerca 70 mil pessoas saiam destes centros temporários, onde estiveram alojadas durante o último mês. Estes centros situam-se em escolas, bibliotecas e outros edifícios.

Babar Baloch adiantou que no sábado 200 famílias foram já retiradas dos abrigos de emergência na cidade da Beira.

Estas famílias são originárias do distrito do Buzi, o epicentro da devastação em Moçambique, onde o ciclone provocou destruição completa, adianta.

A primeira fase consistiu em transportar estas famílias da Beira para um centro em Guara Guara, a cerca de 55 quilómetros da região de onde estas famílias são originárias, no Buzi.

À chegada, as famílias receberam tendas de emergência fornecidas pelo ACNUR e pelo Governo de Moçambique, estando o local equipado com água potável e latrinas, sendo também fornecidos alimentos.

Numa segunda fase, as famílias receberão um terreno, um 'kit' de materiais para limpar a terra e construir novas casas e ainda sementes para iniciar os trabalhos agrícolas.

O representante do ACNUR explicou ainda que a agência está a trabalhar com outros parceiros para assegurar que o regresso destas pessoas é feita de forma voluntária, notando que cerca de 1,8 milhão de pessoas necessitam de assistência humanitária em Moçambique.

O ciclone Idai atingiu Moçambique, Maláui e Zimbábue, com Moçambique a ser o país mais atingido, onde o ciclone matou cerca de 600 pessoas e feriu mais de 1.600. Quase 240 mil casas foram danificadas e mais de 111 mil ficaram destruídas, refere o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.

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