Bruxelas manifesta "total disponibilidade" para apoiar Sri Lanka
A Comissão Europeia manifestou hoje "total disponibilidade" para apoiar o Sri Lanka após os ataques de domingo que provocaram, pelo menos, 310 mortos, incluindo um português, endereçando "as mais sinceras condolências" às famílias das vítimas.
© Reuters
Mundo Ataque
"Temos acompanhado a situação e estamos em choque com os ataques no domingo de Páscoa no Sri Lanka. Em nome do presidente [Jean-Claude] Juncker e de toda a Comissão Europeia, gostaria de endereçar as minhas mais sinceras condolências às famílias das vítimas que estavam, pacificamente, na sua rotina ou simplesmente a visitar este lindo país", afirmou Mina Andreeva, porta-voz do executivo comunitário.
A responsável, que falava na conferência de imprensa diária daquela instituição, em Bruxelas, sublinhou que a Comissão Europeia "está totalmente disponível para apoiar no que puder o Sri Lanka neste momento difícil".
No domingo, reagindo aos ataques através da rede social Twitter, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, manifestou o seu "horror" e "tristeza" pelas explosões ocorridas no Sri Lanka, afirmando que a União Europeia está "pronta para apoiar".
"Foi com horror e com tristeza que tomei conhecimento das explosões no Sri Lanka que custaram a vida a tantas pessoas. Ofereci as minhas mais sentidas condolências às famílias das vítimas que se reuniram pacificamente em oração ou para visitar este lindo país. Estamos prontos para dar todo o apoio", escreveu Jean-Claude Juncker na publicação.
As oito explosões de domingo mataram, pelo menos, 310 pessoas, entre as quais um português residente em Viseu, e provocaram mais de 500 feridos.
O número de pessoas detidas relacionadas com os ataques também aumentou para 40, disse à agência Efe o porta-voz da polícia Ruwan Gunasekera.
O responsável da polícia afirmou que as autoridades acreditam que os ataques atribuídos a um grupo extremista islâmico local, o National Thowheeth Jama'ath, terão sido apoiados internacionalmente.
A capital do país, Colombo, foi alvo de pelo menos cinco explosões: em quatro hotéis de luxo e uma igreja.
Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra no leste do país.
A oitava e última explosão teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda.
As primeiras seis explosões ocorreram "quase em simultâneo", pelas 08:45 de domingo (03:15 em Lisboa), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais.
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