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Bruxelas manifesta "total disponibilidade" para apoiar Sri Lanka

A Comissão Europeia manifestou hoje "total disponibilidade" para apoiar o Sri Lanka após os ataques de domingo que provocaram, pelo menos, 310 mortos, incluindo um português, endereçando "as mais sinceras condolências" às famílias das vítimas.

Bruxelas manifesta "total disponibilidade" para apoiar Sri Lanka
Notícias ao Minuto

11:52 - 23/04/19 por Lusa

Mundo Ataque

"Temos acompanhado a situação e estamos em choque com os ataques no domingo de Páscoa no Sri Lanka. Em nome do presidente [Jean-Claude] Juncker e de toda a Comissão Europeia, gostaria de endereçar as minhas mais sinceras condolências às famílias das vítimas que estavam, pacificamente, na sua rotina ou simplesmente a visitar este lindo país", afirmou Mina Andreeva, porta-voz do executivo comunitário.

A responsável, que falava na conferência de imprensa diária daquela instituição, em Bruxelas, sublinhou que a Comissão Europeia "está totalmente disponível para apoiar no que puder o Sri Lanka neste momento difícil".

No domingo, reagindo aos ataques através da rede social Twitter, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, manifestou o seu "horror" e "tristeza" pelas explosões ocorridas no Sri Lanka, afirmando que a União Europeia está "pronta para apoiar".

"Foi com horror e com tristeza que tomei conhecimento das explosões no Sri Lanka que custaram a vida a tantas pessoas. Ofereci as minhas mais sentidas condolências às famílias das vítimas que se reuniram pacificamente em oração ou para visitar este lindo país. Estamos prontos para dar todo o apoio", escreveu Jean-Claude Juncker na publicação.

As oito explosões de domingo mataram, pelo menos, 310 pessoas, entre as quais um português residente em Viseu, e provocaram mais de 500 feridos.

O número de pessoas detidas relacionadas com os ataques também aumentou para 40, disse à agência Efe o porta-voz da polícia Ruwan Gunasekera.

O responsável da polícia afirmou que as autoridades acreditam que os ataques atribuídos a um grupo extremista islâmico local, o National Thowheeth Jama'ath, terão sido apoiados internacionalmente.

A capital do país, Colombo, foi alvo de pelo menos cinco explosões: em quatro hotéis de luxo e uma igreja.

Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra no leste do país.

A oitava e última explosão teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda.

As primeiras seis explosões ocorreram "quase em simultâneo", pelas 08:45 de domingo (03:15 em Lisboa), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais.

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