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Membro do AKP entre seis detidos por agressão a opositor na Turquia

A polícia turca deteve hoje seis pessoas, entre as quais um militante do AKP (no poder), após uma agressão contra o líder do principal partido da oposição, Kemal Kilicdaroglu, indicaram o AKP e media turcos.

Membro do AKP entre seis detidos por agressão a opositor na Turquia
Notícias ao Minuto

14:06 - 22/04/19 por Lusa

Mundo Polícia

Kilicdaroglu, 70 anos, líder do Partido Republicano do Povo (CHP, social-democrata), foi atacado no domingo por uma multidão no funeral de um soldado morto em combates contra rebeldes curdos no sudeste do país, tendo sido levado para uma casa próxima pelas forças de segurança.

O CHP venceu as eleições municipais de 31 de março em Ancara e em Istambul, infligindo um revés inédito ao Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP, islamita e conservador) do presidente Recep Tayyip Erdogan.

O partido da oposição organizou hoje protestos nas 81 províncias da Turquia contra a agressão ao seu líder, nos quais participaram milhares de pessoas. As maiores manifestações ocorreram em Istambul e em Esmirna, a terceira cidade do país.

Segundo a televisão privada NTV, o principal suspeito do ataque, identificado pelas iniciais O.S., foi detido em Sivrihisar, a uma centena de quilómetros a sudoeste de Ancara, e levado para a capital, para o bairro de Cubuk, onde ocorreu a agressão.

O AKP identificou-o depois como Osman Sarigun, precisando tratar-se de um membro que seria alvo de um processo disciplinar visando a sua expulsão.

Cinco outras pessoas foram igualmente detidas e estavam a ser interrogadas na esquadra do bairro de Cubuk, indicou a agência oficial Anadolu.

O CHP responsabilizou o ministro do Interior, Suleyman Soylu, pelo incidente, pois ele tinha ordenado em 2018 aos governadores que não permitissem aos membros do CHP participar em funerais de "mártires". Pouco depois da agressão, o ministro declarou que esta era inaceitável.

Durante a campanha para as autárquicas, Erdogan acusou Kilicdaroglu e o CHP de apoiarem o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, proibido).

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