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Não sabia fazer um desenho mas depois de um AVC começou a pintar assim

"Costumava procurar explicar o que me aconteceu, mas já não o faço", indicou Rick Johnston. As suas pinturas estão agora à venda.

Notícias ao Minuto

18:52 - 21/04/19 por Notícias Ao Minuto

Mundo Estados Unidos

Rick Johnston, de 49 anos, era um gestor de uma empresa, em maio de 2015, quando se começou a sentir doente. Segundo indica o próprio à revista People, a quem contou a sua história, tinha uma doença relacionada com o cérebro, que fazia com que o órgão se “desligasse”, espoletando desmaios espontâneos.

O homem indicou, inclusive, que durante algum tempo mal conseguia andar ou falar. “O meu cérebro, basicamente, desligava-se”, indicou o homem, natural do estado norte-americano do Indiana. “Fui a todas as grandes instituições médicas e ainda é uma anomalia, aquilo que me aconteceu. O meu cérebro dizia ao meu corpo que tive um AVC. O lado direito do meu corpo estava completamente adormecido”.

Rick Johnston precisou de terapia para voltar a falar e a andar e refere que foi um período complicado. “Estava magoado e amargo”, explicou, dizendo que ficou deprimido. Foi nessa altura, para tentar mitigar as suas frustrações, que lhe foi apresentada a pintura, como forma de exercitar o cérebro.

“Eu disse-lhe [à terapeuta] que estava maluca. As minhas palavras exatas foram ‘estás maluca, não sei pintar, não sou um artista de forma nenhuma’”, relembrou, dizendo que nunca foi bom em desenho, na escola.

Assim que começou a pintar, porém, “instantaneamente, as cores começaram a fazer sentido para mim”. “Não conseguia parar de pintar. Estava motivadíssimo. À medida que o tempo passava, começou a retirar muita tensão e ansiedade”, indicou.

Agora, toda a sua casa está cheia de pinturas da sua autoria, que começaram a ficar cada vez melhores. Foi a sua filha que começou a página de Facebook ‘The Bearded Painter’, para poder mostrar e vender o trabalho do pai.

“Costumava procurar explicar o que me aconteceu, para pôr alguma validade nas coisas, mas já não o faço. Não questiono mais. Não questiono porque é que, de repente, sei pintar. Só estou muito agradecido que o posso fazer”, terminou.

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