Sri Lanka: Dois kamikazes participaram nos ataques, diz polícia

Pelo menos dois kamikazes participaram na série de explosões que provocaram mais de 200 mortos no Sri Lanka, embora o Governo não tenha precisado a forma da operação, de acordo com a polícia e testemunhos.

Ataque Sri Lanka

© Reuters

Lusa
21/04/2019 13:32 ‧ 21/04/2019 por Lusa

Mundo

Explosão

Em Orugodawatta, um kamikaze feriu três policias ao início da manhã ao fazer-se explodir num edifício nos subúrbios ao norte da capital, Colombo.

De acordo com a agência de notícias francesa France Presse, policias entraram numa residência para uma operação de busca quando um suspeito se fez explodir, disse um polícia a um fotojornalista da AFP que chegou ao local pouco depois do sucedido.

A explosão causou o colapso do teto, subterrando os membros da polícia.

Tratou-se da oitava explosão sentida hoje no Sri Lanka.

Testemunhas revelam ainda a implicação de um outro kamikaze na série de explosões ocorridas hoje.

No hotel de luxo Cinnamon Grand, um kamikaze empurrou a sua bomba para a fila de clientes que esperava para entrar para um 'buffet' de Páscoa no restaurante do hotel.

"Ele foi até ao começo da fila e explodiu. Um gerente que cumprimentou os clientes é um daqueles que foram mortos instantaneamente. Foi um caos total", disse um funcionário hoteleiro à AFP.

De acordo com outros funcionários do hotel, o homem era um cidadão do Sri Lanka que tinha reservado um quarto no sábado.

Esta explosão aconteceu pelas 08:45 locais (03:15 em Portugal), ao mesmo tempo que duas outras explosões ocorriam em outros dois hotéis de luxo localizados muito perto, no Kingsbury e no Shangri-La.

A capital, Colombo, foi hoje alvo de pelo menos cinco explosões: em quatro hotéis de luxo e uma igreja.

Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra ao leste do país.

A oitava e última explosão, até ao momento, teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda.

As primeiras seis explosões ocorreram "quase em simultâneo", pelas 08:45 (03:15 em Portugal), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais.

As oito explosões na ilha mataram, pelo menos, 190 mortos e 469 feridos.

 

 

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