Trump e Putin transmitem condolências ao Sri Lanka e oferecem ajuda
O Presidente dos EUA, Donald Trump, e o Presidente da Rússia, Vladímir Putin, transmitiram hoje as suas condolências para o povo do Sri Lanka e ofereceram ajuda na luta contra o terrorismo.
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Mundo Sri Lanka
O Presidente russo, Vladimir Putin, também já transmitiu hoje as suas condolências pelas trágicas consequências dos vários atentados registados este domingo e que mataram pelos menos 187 pessoas, reiterando a sua ajuda na luta contra o terrorismo.
"Gostaria de reafirmar que a Rússia tem sido e continua a ser um parceiro confiável do Sri Lanka na luta contra a ameaça do terrorismo", declarou Putin num telegrama enviado às autoridades do Sri Lanka, acrescentando que espera que os autores materiais e os organizadores do "cruel e cínico crime, cometido no domingo de Ressurreição, recebam o castigo merecido".
"Sinceras condolências do povo dos EUA para povo do Sri Lanka", escreve hoje Donald Trump na sua conta da rede social Twiter, garantindo que os EUA estão "prontos para enviar ajuda".
138 people have been killed in Sri Lanka, with more that 600 badly injured, in a terrorist attack on churches and hotels. The United States offers heartfelt condolences to the great people of Sri Lanka. We stand ready to help!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 21 de abril de 2019
Pelo menos 190 pessoas morreram hoje em oito explosões em quatro hotéis, um complexo residencial e três igrejas no Sri Lanka, entre as quais nove estrangeiras, sendo uma delas portuguesa - um homem -, e mais de 469 ficaram feridas.
Após as oito explosões, o Governo do Sri Lanka decretou o Estado de Emergência e a polícia impôs o recolher obrigatório com efeito imediato perante o perigo de novos ataques.
As primeiras seis explosões ocorreram "quase em simultâneo", pelas 08:45 (03:15 em Portugal), em três hotéis de luxo e uma igreja em Colombo, outra em Katana, a oeste do país e a terceira em Batticaloa, a este da ilha, explicou Gunasekara.
A sétima, que provocou duas mortes, registou-se horas mais tarde num pequeno hotel situado a cerca de 100 metros do jardim zoológico de Dehiwala, um subúrbio a uma dezena de quilómetros do centro de Colombo.
Já a oitava e última explosão, até ao momento, teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda, também na capital, sem que as autoridades tenham revelado mais detalhes, para já.
Para já, ninguém reclamou a autoria dos ataques coordenados, sendo que as autoridades estão empenhadas em prestar atenção especial à eventual difusão de notícias falsas que possam gerar confusão ou atos de represália contra algum grupo étnico ou religioso.
Desta forma, o Governo do Sri Lanka decretou um bloqueio temporário às redes sociais para impedir a difusão "de informações incorretas" relacionadas com a vaga de explosões que aconteceram na ilha.
A comunidade internacional reagiu com comoção perante a tragédia, com as autoridades dos países vizinhos, como a India, Paquistão e Indonésia, e também da União Europeia (UE), Alemanha, Bélgica, Holanda, Portugal, Espanha e Turquia, assim como as igrejas cristãs na Terra Santa.
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