Explosões continuam no Sri Lanka. Governo declara recolher obrigatório
São já oito as explosões em igrejas e hotéis registadas no Sri Lanka.
© Reuters
Mundo Ataque
São já oito as explosões registadas no Sri Lanka neste Domingo de Páscoa. Enquanto o número de vítimas mortais continua a aumentar – situando-se agora em pelo menos 187 – surgiram notícias de mais duas explosões.
O governo declarou entretanto o recolher obrigatório imediato, a partir das 18 horas locais até às 6 horas da madrugada de segunda-feira.
A notícia, avançada pelos meios de comunicação internacionais, surge depois de o primeiro ministro, Ranil Wickremesinghe, ter convocado uma reunião do Conselho de Segurança Emergência do país. Ainda de acordo com os media, o governo desativou o acesso às principais redes sociais. O Presidente do Sri Lanka, Maithripala Sirisena, já apelou à calma.
De recordar que entre as vítimas mortais está um cidadão português, com cerca de 30 anos, que se encontrava num dos hotéis atacados.
As explosões ocorreram "quase em simultâneo", pelas 08h45 (03h15 em Portugal), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais.
A capital, Colombo, foi alvo de pelo menos quatro explosões, em três hotéis de luxo e numa igreja. Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital onde há uma forte presença católica, e outra ao leste do país em Batticaloa. A sétima e a oitava explosões, que tiveram lugar em Dehiwela e Dematagoda, terão sido levadas a cabo pelos responsáveis das explosões anteriores que se colocaram em fuga.
O ataque, que parece ter sido coordenado, ainda não foi reivindicado, mas um responsável de segurança do país referiu que se suspeita terem sido levados a cabo por bombistas suicidas.
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