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Jovem foi 3 vezes às urgências. Ficou com danos neurológicos

O jovem de 25 anos ficou com danos neurológicos e aceitou uma indemnização de 400 mil euros. Caso aconteceu em Espanha.

Jovem foi 3 vezes às urgências. Ficou com danos neurológicos
Notícias ao Minuto

17:32 - 20/04/19 por Filipa Matias Pereira

Mundo Espanha

Um jovem agora com 25 anos aceitou uma indemnização no valor de 400 mil euros pelo tratamento médico que recebeu em 2015 no Hospital Universitário Infanta Leonor, em Madrid, onde foi diagnosticado com uma lesão menos grave que, mais tarde, lhe veio a causar danos neurológicos.

Na queixa apresentada pelos advogados Javier de la Peña e Clara Lozano, era pedida a quantia de 978.930,55 euros pelos danos sofridos.

O paciente, conta o El Periódico, sofria de várias doenças que exigiam uma terapia anticoagulante. No dia 25 de junho de 2015, recorreu ao referido hospital com uma dor de cabeça, tonturas e mal-estar generalizado. A sua família alegava ainda que o jovem estava confuso e letárgico.

Depois de ter sido submetido a uma série de exames complementares de diagnóstico, entre os quais uma punção lombar realizada sem ter sido recolhido o seu consentimento escrito, a equipa médica descartou a possibilidade de trombose cerebral ou infeção no sistema nervoso central e deu-lhe alta.

Mas a 5 de julho o jovem voltou ao hospital apresentando tonturas, náuseas, fraqueza nos membros inferiores, fadiga e confusão. Não foi, novamente, encontrada causa que justificasse os sintomas.

A 10 de agosto, começou a sofrer dores intensas na região lombar direita, falta de sensibilidade nas duas pernas, dificuldade de mobilizar os membros inferiores e incontinência, e os médicos diagnosticaram uma trombose renal. No entanto, de acordo com a alegação da acusação, todos os sintomas apontaram para uma lesão medular, o que "é mais grave do que a trombose".

Com um diagnóstico de paraplegia, ele foi transferido com urgência para o Hospital Gregorio Marañón, onde passou por várias cirurgias ao cérebro e à coluna vertebral. Dada a gravidade, após a intervenção, o jovem teve de ficar internado até ao dia 26 de fevereiro de 2016. Até dezembro do mesmo ano, teve de fazer reabilitação e a andar de cadeira de rodas para se deslocar, até que finalmente se conseguisse locomover sozinho.

Os advogados solicitaram uma compensação para o paciente porque, de acordo com os argumentos apresentados, os médicos realizaram uma gestão inadequada de tratamento anticoagulante necessário para o paciente e que o deixou propenso a hemorragias. Como consequência, o jovem terá uma lesão neurológica que o "limitará para a vida".

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