Segundo noticiou a imprensa local, o atentado contra um posto das Forças Armadas da RD Congo (conhecidas pela sigla francesa, Fardc) aconteceu na zona de Kamango, no noroeste do país, junto à fronteira com o Uganda.
A reivindicação do ataque por parte da EI foi feita na quinta-feira à noite pela agência de notícias Amaq, afiliada do EI.
A imprensa congolesa relacionou a operação do EI com a incursão da passada terça-feira, em que morreram pelo menos dois soldados e que tinha sido atribuída aos rebeldes ugandeses das Forças Democráticas Aliadas (ADF).
O anúncio do EI confirmaria as crecsentes suspeitas relativas à presença de redes terroristas internacionais na RDCongo e as suas possíveis ligações com a ADF, um grupo armado que frequentemente ataca civis nesta área do país.
Numa recente visita aos Estados Unidos, o presidente congolês Felix Tshisekedi pediu apoio para lutar contra esta ameaça e anunciou que o seu país se envolveria na luta internacional contra o terrorismo.
A RD Congo - e, mais especificamente, o nordeste do país - está mergulhada, há anos, num longo conflito, apoiado pela presença de dezenas de grupos rebeldes armados, apesar da atividade do exército congolês e da missão da ONU (Monusco).
É a mesma área onde, desde agosto do ano passado, se está a travar uma luta para controlar um surto de Ébola que já deixou 843 mortos, o mais letal da história do país.