Militar neozelandês condenado por pôr câmara em WC de embaixada nos EUA
Escândalo pôs fim à carreira militar de quatro décadas de Alfred Keating.
© iStock
Mundo Estados Unidos
Alfred Keating chegou a ser o enviado militar de mais alta patente da Nova Zelândia nos Estados Unidos. Esta quinta-feira, viu confirmada em tribunal a acusação de que era alvo: Foi condenado por um tribunal em Auckland por ter colocado uma câmara numa casa de banho unissexo na embaixada do seu país nos Estados Unidos.
A câmara terá sido colocada pelo oficial da marinha da Nova Zelândia em 2017. A descoberta abriu caminho ao fim de uma carreira de quatro décadas do militar que prestava serviços nas áreas de segurança e diplomacia.
Keating ainda se deu como não culpado. Em tribunal, o seu advogado alegou que a câmara não lhe pertencia. Mas após quatro horas e meia de deliberação, o júri acabou por dar como provadas as acusações.
O New York Times salienta que, embora não houvesse imagens guardadas no telemóvel, os investigadores conseguiram confirmar que, através do seu computador e com o seu login pessoal, o militar acedeu múltiplas vezes, entre março e julho de 2017, ao site da empresa à qual pertencia a câmara usada para captar imagens íntimas de colegas na embaixada.
Keating fica agora a aguardar a sentença, que poderá implicar uma pena de cadeia até 18 meses.
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