Congressistas norte-americanos podem consultar relatório sobre Trump
A administração norte-americana vai permitir hoje a alguns congressistas consultar o relatório do procurador especial Robert Muller sobre a investigação à alegada interferência da Rússia nas eleições dos Estados Unidos.
© Getty Images
Mundo Mueller
O Departamento de Justiça anunciou através de comunicado que vai "ficar à disposição de um número limitado de congressistas uma cópia do relatório do procurador especial (Robert Muller) sem estar editado", sendo que o texto de acesso público vai ser divulgado com partes censuradas.
O documento foi elaborado no contexto do processo contra Roger Stone, ex-assessor do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Ainda se desconhece se os congressistas vão ter acesso ao relatório na íntegra, sendo que segundo o Departamento de Justiça disse que todas as partes sobre Roger Stone podem ser consultadas sem censura.
O relatório não vai ser distribuído aos congressistas, fica apenas disponível para consulta.
O Procurador Geral, William Barr, vai também divulgar publicamente alguns extratos do "Relatório Muller", com as conclusões de 22 meses de investigações.
É previsível que William Barr responda ainda hoje às perguntas dos jornalistas durante uma conferência de imprensa, em Washington.
O relatório de Robert Muller foi enviado ao Departamento de Justiça no passado dia 22 de março.
Dois dias depois, Barr publicou um resumo de quatro páginas em que destacava a principal conclusão de Muller e que no essencial indicava que nem Donald Trump nem os colaboradores do presidente conspiraram com o Kremlin para vencer as eleições de 2016 contra a candidata democrata Hillary Clinton.
Muller, de acordo com o que foi divulgado até ao momento pelo Departamento de Justiça, não chegou a uma conclusão sobre alegadas ações de Trump no sentido de obstruir a Justiça nas supostas tentativas de anular a investigação.
Há várias semanas que o Partido Democrata pede a William Barr que publique o relatório na íntegra, sem qualquer tipo de censura.
A investigação de Muller começou em maio de 2017 e implicou processos contra 34 pessoas, incluindo seis ex-assessores de Trump: Paul Manafort, Rick Gates, George Papadopoulos, Michael Cohen, Michael Flyn e Roger Stone, ale de 26 cidadãos russos.
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