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Governo da Nicarágua libertou 13 "presos políticos" entre 636 detidos

O Governo da Nicarágua libertou na terça-feira 13 "presos políticos", incluindo um menor, entre um grupo de 636 detidos que passam ao regime de "convivência familiar", anunciou o Comité para a Libertação das Presas e Presos Políticos (CLPP).

Governo da Nicarágua libertou 13 "presos políticos"  entre 636 detidos
Notícias ao Minuto

06:17 - 17/04/19 por Lusa

Mundo Tensão

"Foi anunciado que 636 detidos terão hoje indulto, 13 deles que o Governo não queria reconhecer como presos políticos", disse a porta-voz do comité, Brenda Gutierrez.

Num comunicado de imprensa, o Ministério do Interior não especificou se entre os beneficiários do indulto estão "presos políticos", detidos nos protestos anti-Governo que começaram em 18 de abril de 2018.

Segundo o comité, as 13 pessoas, após serem detidas por participarem nos protestos contra o Presidente nicaraguense Daniel Ortega, foram consideradas pelas autoridades como "presos comuns".

As autoridades já haviam avisado as famílias dos detidos da sua libertação, embora não falassem de uma mudança da medida cautelar, mas de "perdão presidencial", o que o Comité rejeita.

"Nós não concordamos (com o perdão presidencial) porque iriam assumir uma culpa que não têm, eles foram presos por terem apoiado a manifestação, são presos políticos", disse Gutierrez.

A libertação dos "presos políticos" é um compromisso assumido pelo Governo da Nicarágua nas negociações para uma solução pacífica para a crise que eclodiu entre 27 de fevereiro e 03 de abril.

O Governo anunciou a libertação de centenas de "presos políticos" dentro de 90 dias a partir de 20 de março, mas desde essa data apenas 50 foram enviados para casa sob o regime de "convivência familiar", uma condição na qual já foram libertados outros 150.

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