Suécia considera reabrir investigação de Assange em caso de violação
O fundador do WikiLeaks foi detido esta quinta-feira na embaixada do Equador, em Londres.
© Reuters
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Julian Assange poderá enfrentar uma nova investigação sobre as alegações de violação de que era alvo na Suécia. Acusações que sempre negou. Os procuradores do país estão a examinar o caso novamente, conta a BBC, a pedido do advogado da vítima agora que o fundador do WikiLeaks está sob custódia policial.
A advogada Elizabeth Massi Fritz referiu que fará "tudo o que puder" para reabrir a investigação na Suécia.
Até agora, Assange usufruía do estatuto de asilo político garantido pelo governo do Equador, embaixada onde viveu durante quase sete anos até ser detido pela polícia britânica.
O australiano enfrenta ainda um pedido de extradição para os Estados Unidos onde será investigado o papel que desempenhou numa das maiores fugas de documentos secretos do governo dos Estados Unidos e que pode resultar numa pena de prisão até cinco anos.
Assange procurou refúgio na embaixada em 2012 para evitar a extradição para a Suécia por acusações de caráter sexual. Mas depois de vários anos o governo equatoriano decidiu retirar-lhe o estatuto de asilado e convidou as autoridades ao local para que o detivessem.
Presente a tribunal em Londres, esta quinta-feira, foi considerado culpado de infringir as condições da liberdade condicional em 2012 e poderá enfrentar uma pena de prisão até um ano.
A investigação sueca tinha sido arquivada em 2017.
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