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Suécia considera reabrir investigação de Assange em caso de violação

O fundador do WikiLeaks foi detido esta quinta-feira na embaixada do Equador, em Londres.

Suécia considera reabrir investigação de Assange em caso de violação
Notícias ao Minuto

16:03 - 12/04/19 por Sara Gouveia

Mundo WikiLeaks

Julian Assange poderá enfrentar uma nova investigação sobre as alegações de violação de que era alvo na Suécia. Acusações que sempre negou. Os procuradores do país estão a examinar o caso novamente, conta a BBC, a pedido do advogado da vítima agora que o fundador do WikiLeaks está sob custódia policial.

A advogada Elizabeth Massi Fritz referiu que fará "tudo o que puder" para reabrir a investigação na Suécia.

Até agora, Assange usufruía do estatuto de asilo político garantido pelo governo do Equador, embaixada onde viveu durante quase sete anos até ser detido pela polícia britânica.

O australiano enfrenta ainda um pedido de extradição para os Estados Unidos onde será investigado o papel que desempenhou numa das maiores fugas de documentos secretos do governo dos Estados Unidos e que pode resultar numa pena de prisão até cinco anos.

Assange procurou refúgio na embaixada em 2012 para evitar a extradição para a Suécia por acusações de caráter sexual. Mas depois de vários anos o governo equatoriano decidiu retirar-lhe o estatuto de asilado e convidou as autoridades ao local para que o detivessem.

Presente a tribunal em Londres, esta quinta-feira, foi considerado culpado de infringir as condições da liberdade condicional em 2012 e poderá enfrentar uma pena de prisão até um ano.

A investigação sueca tinha sido arquivada em 2017.

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