Aos 3 anos, dizia que o pai matou a mãe. Aos 24, descobriu o corpo

“O papá fez mal à mamã”, disse o filho em 1993. Anos mais tarde, desenterrou o corpo da progenitora e provou o crime.

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Notícias Ao Minuto
10/04/2019 22:54 ‧ 10/04/2019 por Notícias Ao Minuto

Mundo

Estados Unidos

A investigação ao desaparecimento de uma mulher em 1993, no estado norte-americano da Flórida, assistiu a um inesperado volte-face quando o filho da vítima, anos depois do crime, desenterrou o cadáver da mãe no quintal da casa onde cresceu, descreve o Washington Post.

Bonnie Haim, a mãe de Aaron Fraser, desapareceu em 1993 sem deixar rasto, em Jacksonville. A única pista encontrada foi o carro da mulher, mas não tinha nada que indicasse às autoridades o que tinha acontecido. O pai, Michael Haim, chegou a ser considerado suspeito, mas não havia provas

Na altura com apenas três anos de idade, Aaron foi entregue para adoção e disse a uma assistente social que “o papá fez mal à mamã”. O menino é ainda citado como tendo dito coisas como “o papá disparou na mamã” ou “o papá castigou a mamã”.

A irmã de Bonnie disse em tribunal, mais tarde, que Michael lhe ligou, em 1993, e lhe disse que não queria que o Aaron falasse com mais ninguém, porque "ele não estava lá quando aconteceu".

Mais de 20 anos depois, Aaron tomou posse da casa de infância, em Jacksonville, e começou a fazer obras para a renovar. Foi nessa altura, em 2014, quando tinha já 24 anos, que encontrou o cadáver enterrado no quintal. Inicialmente, pensou que fosse um coco dentro de um saco, mas os testes de ADN provaram que se tratava do crânio de Bonnie Haim.

As autoridades descobriram depois o resto. Junto ao corpo estava uma cápsula de uma bala de calibre .22, que coincide com a arma que Michael possuía. Para além disso, o homem alugava a casa de família na condição de que não fosse feita qualquer obra no quintal nem fossem levados cães.

Bonnie e Michael Haim [na imagem abaixo], sabe-se agora, tinham problemas conjugais e o homem terá descoberto que esta planeava sair de casa com o filho, tendo até uma conta bancária em segredo, onde tinha poupanças para o efeito.

Michael alegava que a mulher tinha fugido de casa por vontade própria. Esta segunda-feira marcou o início do seu julgamento por homicídio, mantendo, porém, que é inocente.

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