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Mais de 200 mortos devido às chuvas em Angola desde agosto

O balanço provisório oficial da época das chuvas em Angola, entre 15 de agosto de 2018 e 2 deste mês, dá conta da morte de 209 pessoas, 100 delas por descargas elétricas, segundo dados do governo divulgados hoje.

Mais de 200 mortos devido às chuvas em Angola desde agosto

© Lusa

Lusa
10/04/2019 16:47 ‧ há 6 anos por Lusa

O relatório, a que a agência Lusa teve acesso, foi analisado hoje numa reunião da comissão de secretários de Estado do governo de Angola, no âmbito do Quadro de Recuperação Pós-Seca 2018/2022 e da Época das Chuvas iniciada em agosto de 2018.

Segundo o documento, 101 das mortes ocorreram por afogamento e as restantes oito por soterramento após o deslizamento de terras, tendo as chuvas provocado ainda 350 feridos e afetado 23.784 famílias, correspondentes a 114.463 pessoas.

As fortes chuvas que foram caindo em Angola desde agosto de 2018 destruíram também 3.829 residências, danificaram outras 6.038 e inundaram 13.897. A força das águas destruiu também 85 igrejas (inundou 16), 98 escolas (34), nove centros médicos (um danificado).

Segundo o relatório, as chuvas e as inundações provocaram também a morte de 137 cabeças de gado, a destruição de 7.553 hectares de lavras, de quatro pontes rodoviárias.

No documento, as autoridades angolanas estimam os prejuízos em quase 3.000 milhões de kwanzas (8,3 milhões de euros), destacando que a província do Huambo foi a mais afetada (47 mortes), seguida da de Benguela (38).

Nas recomendações, o relatório da Comissão salienta a necessidade de se criar um "mecanismo único de coordenação" da resposta institucional, devendo obter dados em tempo real, "afastando a dispersão e a pluralidade de órgãos que realizam tarefas semelhantes".

Por outro lado, o documento defende que seja ampliada a cobertura dos sistemas de pré-aviso contra as cheias, inundações e alterações climáticas e uma campanha de sensibilização "mais eficaz" sobre o fenómeno das descargas atmosféricas nas comunidades rurais.

 

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