Trump reitera decisão dos EUA sobre soberania israelita dos Montes Golã
O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou hoje que a decisão de os Estados Unidos reconhecerem a soberania israelita sobre os Montes Golã "não terá consequências" e que ele estará "lá para proteger Israel".
© Reuters
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"Estão todos felizes e não haverá consequências. Não haverá porque eu estarei ali para proteger Israel. Fizemos o que era certo", disse Donald Trump, durante um discurso no encontro da Coligação de Judeus Republicanos, em Las Vegas (Nevada).
Em causa está um decreto assinado por Donald Trump a 25 de março, no qual reconhece oficialmente a soberania israelita sobre os Montes Golã, justificando a medida com as "agressivas ações" do Irão e de grupos "terroristas" contra Israel.
Hoje, em Las Vegas, Donald Trump explicou que gostaria que houvesse paz no Médio Oriente, mesmo que o decreto que assinou seja encarado como uma provocação por vários países árabes, e contrarie uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, que exige a Israel a retirada daquele território, situado na fronteira com a Síria, o Líbano e a Jordânia.
O presidente dos Estados Unidos sublinhou que não tolerará, na ONU, "nenhum tipo de postura anti-americana, anti-israeita ou antissemita".
O decreto de 25 de março altera a política seguida há mais de meio século pelos Estados Unidos e contraria o consenso internacional sobre aquela zona arrebatada à Síria em 1967.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, vinha pressionando Trump para tomar a decisão, que constitui um impulso político na campanha para as legislativas em Israel, marcadas para o próximo dia 9 de abril.
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