Forças do marechal Khalifa Haftar sofrem raide aéreo a sul de Tripoli
O exército nacional líbio (ANL) do marechal Khalifa Haftar, que controla o leste do país, denunciou hoje o raide aéreo sofrido pelas suas forças, a cerca de cinquenta quilómetros da capital de Trípoli, sobre a qual lançou um ataque.
© Reuters
Mundo Líbia
"Nós denunciamos firmemente o raide aéreo na região de Al-Aziziya" efetuado por um avião que descolou de Misrata (oeste), disseram os serviços de comunicação do exército nacional líbio.
A força de proteção de Trípoli, uma aliança de grupos armados leais ao GNA, que estão na capital da Líbia, confirmou que foram feitos raides aéreos "intensos" contra o ANL desde o aeroporto de Mitiga.
"Grupos de inimigos estão a recuar em todas as frentes", disse hoje a força de proteção na sua página da rede social Facebook.
A Líbia é um país imerso no caos político e securitário, com duas autoridades que há vários anos disputam o poder: um governo de união nacional líbio, estabelecido em 2015 em Tripoli, que é reconhecido pela comunidade internacional (incluindo pelas Nações Unidas) e que tem o apoio de milícias, e uma autoridade paralela que exerce o poder no leste do país, com o apoio do marechal Haftar, um militar dissidente do regime de Muammar Kadhafi, que caiu em 2011.
Na quinta-feira, as forças leais ao marechal Haftar lançaram uma ofensiva para tomar a capital líbia, onde as forças do GNA liderado pelo seu principal rival, Fayez al-Sarraj, ordenou aos seus militares que os repelissem.
De acordo com a ANL foram alvejados civis no raide aéreo, embora não tenha relatado baixas.
Hoje de manhã, as duas forças rivais voltaram a confrontar-se nas regiões de Wadi al-Rabii e Gasr Ben Ghechir, a cerca de quarenta quilómetros a sul de Trípoli, constataram os jornalistas da AFP.
Desde a queda em 2011 do regime de Kadhafi, a Líbia mergulhou no caos com a presença de numerosas milícias e de duas autoridades rivais o GNA e a ANL.
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