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Um refém morto e outro baleado após operação militar nas Filipinas

Um indonésio refém de militantes muçulmanos no sul das Filipinas conseguiu fugir, a nado, outro afogou-se e um malaio foi baleado nas costas enquanto tentava escapar e está em estado crítico, informaram hoje as autoridades.

Um refém morto e outro baleado após operação militar nas Filipinas
Notícias ao Minuto

06:56 - 06/04/19 por Lusa

Mundo Ásia

Os dois indonésios e o malaio escaparam separadamente enquanto militares filipinos tentavam, nos últimos dois dias, resgatá-los na ilha de Simusa, no sul de Sulu, disse o porta-voz militar regional, o tenente-coronel Gerry Besana.

Pelo menos mais três reféns continuam sob custódia do movimento extremista radical Abu Sayyaf, que está na lista negra dos Estados Unidos e das Filipinas como uma organização terrorista devido à sua brutal história de atentados à bomba, sequestros de resgate, extorsão e decapitações.

Os restantes reféns incluem um observador de pássaros holandês, Elwold Horn, que foi sequestrado pelos militantes em 2012, e dois filipinos.

Um dos indonésios, Heri Ardiansyah, foi retirado das águas por fuzileiros navais, que recuperaram também o corpo de seu companheiro, Hariadin, que se afogou.

Os fuzileiros mataram três captores do Abu Sayyaf que tentavam perseguir os dois indonésios no mar, adiantaram as autoridades militares.

O malaio, que foi identificado pelos militares como Jari Bin Abudullah, foi baleado pelos militantes quando fugiu na quinta-feira, enquanto os militares tentavam resgatá-lo, durante um tiroteio com o grupo extremista.

Forças do Governo cercaram a ilha de Simusa, à procura dos restantes homens armados do Abu Sayyaf.

O malaio foi levado de helicóptero para a cidade de Zamboanga, onde se encontrava em estado crítico num hospital, segundo as autoridades militares.

Os três reféns foram sequestrados no estado de Sabah, na Malásia, na ilha de Bornéu, em dezembro do ano passado, e levados de lancha até Sulu, a província predominantemente muçulmana e pobre, onde algumas centenas de militantes do Abu Sayyaf sobrevivem na selva, apesar das frequentes ofensivas militares.

As tropas do Exército, na sexta-feira, entraram em confronto com cerca de 80 homens armados dO Abu Sayyaf na cidade montanhosa de Sulu, numa intensa, mas breve batalha que causou a morte a três soldados e a quatro militantes, havendo ainda registar vários feridos em ambos os lados.

Os rebeldes pertencem a uma fação de Abu Sayyaf liderada pelo comandante Hajan Sawadjaan e alinhados com o grupo Estado Islâmico.

Sawadjaan é o principal suspeito no atentado à bomba a 27 de janeiro contra uma catedral católica durante uma missa que matou 23 pessoas na cidade capital de Sulu, Jolo.

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