Caso de eutanásia: "Polícias disseram-me que no meu lugar fariam o mesmo"
História vivida em Espanha está novamente a chamar a atenção para a necessidade de discutir o tema da Eutanásia.
© Reprodução/ Telecinco
Mundo Ángel Hernández
Esta foi a primeira vez que Ángel Hernández dormiu sozinho em casa, após a morte da sua mulher.
María José Carrasco, de 61 anos, morreu com a ajuda do marido, depois de vários anos a sofrer e a pedir a Ángel que a ajudasse a partir.
Esta quarta-feira, recorde-se, o homem cedeu aos seus pedidos e administrou-lhe arsénico, pondo assim fim a anos de vida a ceder a uma esclerose múltipla. Ángel foi detido e tornou-se na primeira pessoa a ser detida em Espanha por ajudar alguém incapacitado a morrer. Ao final do dia saiu em liberdade.
Hoje, ao El Pais, conta a sua experiência de passar um dia na prisão, revelando que a polícia se portou muito bem consigo. "Os polícias trataram-me muito bem. Disseram-me que se fosse com eles teriam feito o mesmo, mas que era lei", contou.
O homem, cuja porta está agora repleta de jornalistas, afirma que não quer ser "o protagonista" desta história, mas defende que o tema da eutanásia tem de ser novamente discutido "para que não tenha que ser um familiar ou uma terceira pessoa a fazê-lo e acabar por se meter em problemas legais".
María José Carrasco, de 61 anos, foi diagnosticada há 30 anos com esclerose múltipla. Morreu na quarta-feira depois de o marido lhe ter dado arsénico para a ajudar a morrer, depois desta lhe ter pedido em várias ocasiões. O homem terá filmando o momento.
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