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Juncker: "Cenário mais provável" é saída sem acordo a 12 de abril

Jean-Claude Juncker reforça, ainda, que "não existe ‘saída sem acordo negociada’".

Juncker: "Cenário mais provável" é saída sem acordo a 12 de abril

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, indicou esta quarta-feira, em Bruxelas, que o cenário provável para o Reino Unido é uma saída sem acordo já a 12 de abril.

“A minha opinião é que uma saída sem acordo à meia-noite de 12 de abril é agora um cenário muito provável. Não é o resultado que quero. Mas é um resultado para o qual assegurei que a União Europeia está preparada”, indicou o líder do executivo comunitário, citado pelo Guardian.

Esta opinião foi, de resto, partilhada anteriormente por Pierre Moscovici, comissário europeu dos Assuntos Económicos, que avançou, citado pelo Irish Times, que existe "um risco crescente de um Brexit sem acordo no dia 12 de abril".

Jean-Claude Juncker fez, ainda, referência à ‘saída sem acordo negociada’ que é mencionada por alguns políticos. “O Reino Unido será mais afetado que a União Europeia porque não existe ‘saída sem acordo negociada’ ou ‘com contrapartidas’ e não existe uma ‘transição para saída sem acordo’”, explicou.

O presidente da Comissão Europeia falou sobre algumas medidas que foram desenhadas para mitigar o impacto de um cenário de saída sem acordo, mas reforçou que estas não impedem que o Reino Unido seja afetado.

Sublinhe-se que se o Parlamento britânico não aprovar o Acordo de Saída até 12 de abril, o novo prazo concedido pela União Europeia, a única opção para o Reino Unido é o ‘hard Brexit’, a saída sem acordo. Juncker deixou claro que não será concedida mais nenhuma extensão de curta duração ao Artigo 50.º sem a aprovação do acordo.

"Se o Reino Unido estiver em condições de aprovar o Acordo de Saída, com uma maioria viável, até 12 de abril, a UE deverá, nesse caso, aceitar uma extensão até 22 de maio. Se a Câmara dos Comuns não se pronunciar antes desta data, nenhuma extensão suplementar de curta duração será possível", declarou Jean-Claude Juncker.

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