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Militares impediram afetos ao regime de sabotar concentração pró-Guaidó

Funcionários da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar) impediram na sexta-feira um grupo de alegados simpatizantes do regime de sabotar uma concentração a favor do autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, segundo a imprensa do país.

Militares impediram afetos ao regime de sabotar concentração pró-Guaidó
Notícias ao Minuto

06:05 - 30/03/19 por Lusa

Mundo Venezuela

A concentração ocorreu no populoso bairro de El Valle (sul de Caracas), tido como bastião do chavismo, quando Juan Guaidó se preparava para falar para centenas de pessoas. Então, foi atirada uma bomba de gás lacrimogéneo das traseiras de um camião que servia de palco.

Segundo o portal La Patilla, Guaidó falou apenas dez minutos, instando a população a participar nos protestos contra os apagões e a falta de água, convocados para hoje, enquanto dezenas de simpatizantes do regime gritavam palavras de ordem a favor do Governo do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Num determinando momento, manifestantes anti e pró-regime começaram a gritar entre si e a empurrar-se, tendo sido necessária a intervenção da polícia militar que conseguiu separar os dois grupos.

Ainda assim, segundo a imprensa local, alguns simpatizantes do regime atiraram garrafas e pedras contra alguns opositores.

Esta é a primeira vez, desde que em 23 de janeiro último, Juan Guaidó se autoproclamou presidente interino da Venezuela, que a Guarda Nacional Bolivariana interveio para controlar uma situação deste âmbito, quando são frequentes as denúncias de que os militares ficam insensíveis quando grupos de coletivos (motociclistas armados afetos ao regime) atemorizam manifestantes opositores.

A Venezuela encontra-se mergulhada numa crise económica, social e política que se agudizou no início deste ano, quando, em 10 de janeiro, Nicolás Maduro tomou posse como Presidente da Venezuela, para cumprir um segundo mandato de seis anos, após umas eleições não reconhecidas pela oposição e pela maior parte da comunidade internacional.

No mesmo mês, o presidente do parlamento venezuelano e líder da oposição, Juan Guaidó, autoproclamou-se presidente interino do país, com a intenção de, a breve trecho, convocar "eleições livres e transparentes".

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