Resolvido mistério dos telefones do Garfield nas praias francesas
Durante 35 anos, os habitantes de uma comunidade costeira questionaram-se sobre a origem dos aparelhos.
© Ar Vilantsou
Mundo Insólito
Começou nos anos 80 e desde então a costa de Iroise, na Bretanha, França, foi ‘invadida’ por telefones do Garfield. Exato. Leu bem. Do popular gato cor de laranja, conhecido pela sua preguiça e por apreciar bastante a boa vida.
Os telefones surgiam nas praias de Iroise e ninguém sabia qual a proveniência dos mesmos. Foi assim durante 35 anos, mas agora o mistério foi finalmente resolvido, conta a BBC.
Os telefones eram transportados por um contentor que se perdeu no mar.
O grupo Ar Vilantsou, que costuma apanhar lixo das praias, encarregou-se durante muitos anos de proceder à exaustiva tarefa de apanharem os telefones do Garfield, que mais tarde voltavam a aparecer. Até suspeitavam da possibilidade dos telefones serem a carga de um contentor que se teria perdido, o problema é que nunca encontraram o contentor.
Mas uma recente campanha do Ar Vilantsou chamou a atenção dos meios de comunicação. Quando tomou conhecimento da campanha, um agricultor local ajudou a resolver o mistério. Ele recordava-se do primeiro telefone do Garfield que apareceu numa praia depois de uma tempestade. E mais importante do que isso, sabia a localização do contentor. Estava numa caverna acessível apenas quando a maré estava baixa.
Vous vous souvenez des téléphones #Garfield ? Après le premier article de @CaBelingard pour #AlertePollution, les langues se sont déliées et un agriculteur a permis de retrouver le conteneur échoué https://t.co/ru7MDssTCY (avec le bon @ cette fois-ci) pic.twitter.com/q2wtgyXQKX
— Thomas Baïetto (@ThomasBaietto) March 26, 2019
O grupo Ar Vilantsou foi à caverna e encontrou o contentor. Estava aberto e muita da sua carga já tinha sido levada pelo mar, mas restava ainda um stock dos telefones do Garfield no seu interior. Alguns também estavam espalhados pelas rochas da caverna.
No entanto, há um problema que persiste. Ninguém sabe ao certo a quantidade de telefones que transportava. Pelo que muitos podem continuar a aparecer nas praias francesas e o plástico leva muito tempo a decompor-se.
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