EUA reconhecem soberania israelita nos Golã. Aoun e Hezbollah condenam
O Presidente do Líbano, Michel Aoun e o líder do movimento xiita Hezbollah, Hassan Nasrallah, condenaram hoje o reconhecimento pelos Estados Unidos da soberania israelita sobre os Montes Golã.
© Reuters
Mundo Israel
Em visita a Moscovo, Michel Aoun salientou, no início de uma audiência com o Presidente russo, Vladimir Putin, no Kremlin, que a decisão do Presidente norte-americano, Donald Trump "prejudica os fundamentos e regras das Nações Unidos e o direito internacional" e "provoca preocupação, em especial nos países vizinhos de Israel".
Também o líder do Hezbollah condenou o reconhecimento e considerou que a única opção para os sírios recuperarem os Montes Golã e os palestinianos reconquistarem os seus "direitos legítimos" resume-se a "resistência, resistência e resistência".
A decisão dos EUA é "um ponto de viragem crucial na história entre os árabes e Israel" que mostra "desprezo pelo mundo árabe e islâmico", a fim de favorecer os interesses israelitas, acrescentou Hassan Nasrallah.
Durante o dia de hoje ocorreram manifestações em várias cidades da Síria para protestar contra a decisão norte-americana de reconhecer a soberania israelita sobre parte dos Montes Golã.
Na segunda-feira, o governo russo e o aliado sírio, condenaram o reconhecimento da soberania israelita sobre os Montes Golã pelos EUA, alertando para os riscos de instabilidade que pode criar no Médio Oriente.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, reconheceu "formalmente" na segunda-feira em Washington a soberania de Israel sobre os Golã, na presença do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
Israel conquistou uma grande parte dos Golã sírios na guerra israelo-árabe de 1967, antes de os anexar em 1981, numa decisão nunca reconhecida pela comunidade internacional.
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