Guterres lembra funcionários da ONU atualmente presos ou detidos no mundo
Vinte e um funcionários da ONU encontram-se atualmente presos ou detidos no mundo, cinco dos quais sem uma acusação formalizada, afirmou hoje o secretário-geral da organização por ocasião do Dia de Solidariedade com Funcionários Detidos e Desaparecidos.
© Reuters
Mundo Nações Unidas
Numa mensagem especial dedicada a esta efeméride, hoje assinalada, António Guterres lembrou ainda que um funcionário das Nações Unidas foi sequestrado já no decorrer deste ano.
Na mensagem, o secretário-geral da ONU assegurou que a organização internacional continuará "a fazer de tudo" para garantir a libertação destes funcionários, sublinhando que a segurança dos elementos que integram as equipas e as missões das Nações Unidas, que têm um "compromisso admirável" com o seu trabalho, deve ser uma prioridade.
Como tal, Guterres apelou aos Estados-membros e à comunidade internacional para que "fortaleçam a determinação" na proteção destes funcionários, lembrando que esta é essencial para estas pessoas continuem "o trabalho pela paz e pela prosperidade para todos".
O secretário-geral aproveitou ainda a ocasião para convidar todos os países a apoiarem a Convenção sobre Segurança dos Trabalhadores das Nações Unidas e Pessoal Associado (datada de 1994), bem como o respetivo protocolo opcional de 2005.
Segundo Guterres, apenas 95 países fazem parte da Convenção e apenas 33 assinaram o protocolo.
No ano passado, 16 funcionários das Nações Unidas foram sequestrados, mas todos acabaram por ser libertados, segundo a organização internacional.
A data é assinalada por ocasião do aniversário do sequestro do jornalista britânico Alec Collett, que foi raptado por homens armados em 1985 no Líbano quando trabalhava num artigo para a ONU sobre refugiados palestinianos.
Os restos mortais do jornalista britânico seriam encontrados em 2009.
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