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Hamas nega ter disparo granadas de morteiro que feriram sete em Israel

O movimento radical palestiniano Hamas negou hoje a autoria do disparo de granadas de morteiro que causaram sete feridos em Israel, adiantando não ter qualquer interesse num confronto com o Estado hebreu.

Hamas nega ter disparo granadas de morteiro que feriram sete em Israel
Notícias ao Minuto

14:13 - 25/03/19 por Lusa

Mundo Médio Oriente

"Ninguém no seio dos movimentos de resistência, incluindo o Hamas, tem interesse em disparar granadas de morteiro de Gaza contra o inimigo", disse à agência France-Presse um alto responsável do movimento que controla a Faixa de Gaza e que não quis ser identificado.

O mesmo responsável indicou que o tiro pode ter sido provocado pelo "mau tempo".

A imprensa israelita já tinha evocado as condições atmosféricas como a possível causa de um outro disparo a partir de Gaza e em direção a Telavive em meados de março.

O exército israelita atacou nessa altura dezenas de posições do Hamas na Faixa de Gaza em represália.

Posteriormente, responsáveis militares disseram ao jornal israelita Haaretz que uma investigação preliminar indicava que os dois 'rockets' que atingiram a área de Telavive teriam sido disparados por engano.

O alto responsável do Hamas disse hoje que o movimento, assim como o seu aliado Jihad Islâmica, partilham o desmentido.

Adiantou também que o Hamas está em contacto com o Egito, vizinho e mediador histórico com Israel, para se tentar evitar represálias por parte do Estado hebreu.

O primeiro-ministro israelita prometeu hoje responder "com força" ao ataque proveniente da Faixa de Gaza esta manhã.

"Um ataque criminoso foi cometido contra o Estado de Israel e nós responderemos com força", sublinhou Benjamin Netanyahu, adiantando que encurtará a sua visita aos Estados Unidos para voltar a Israel e "dirigir as operações".

O disparo surge num momento sensível para ambos os lados. Israel tem legislativas em menos de um mês e o Hamas vem sendo alvo de críticas públicas devido às difíceis condições de vida no enclave palestiniano.

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