Em Palau, Tsai Ing-wen prevê assinar um acordo de comércio marítimo. Em Nauru, vai discursar no Parlamento. Por último, nas Ilhas Marshall, irá participar num encontro internacional de mulheres líderes.
A viagem faz parte de uma crescente cooperação diplomática entre Washington e Taipé, e de um maior protagonismo de Taiwan na estratégia da Administração de Donald Trump, que visa promover um "Indo-Pacífico livre e aberto", incorporada num acordo de cooperação assinado esta semana.
O Pacífico Sul abriga seis dos 17 aliados diplomáticos de Taiwan, que tem travado uma dura batalha com Pequim, na tentativa de manter a soberania.
Desde 2016, cinco ex-aliados de Taiwan optaram por romper as relações com a ilha em favor da China, nomeadamente o Panamá, a República Dominicana e El Salvador.
Pequim considera Taiwan uma província chinesa, e defende a "reunificação pacífica", mas ameaçou já "usar a força" caso a ilha declare independência.
Taiwan, a ilha onde se refugiou o antigo governo chinês depois de o Partido Comunista tomar o poder no continente, em 1949, assume-se como República da China, e funciona como uma entidade política soberana.
Tsai Ing-wen, do Partido Progressivo Democrático (PPD), pró-independência, foi eleita em 2016, mas a sua popularidade tem vindo a descer, à medida que se aproximam as eleições presidenciais, no próximo ano.