Os jurados estimaram que o queixoso tinha demonstrado que o Roundup era um "fator substancial" do seu cancro, encerrando assim a primeira fase deste processo, aberto em 25 de fevereiro.
Por pedido do grupo alemão Bayer (que comprou a Monsanto no ano passado), os debates foram organizados em duas fases: uma, "científica", consagrada à responsabilidade do Roundup na doença, e uma segunda, para abordar uma eventual responsabilidade do grupo.
Quando o veredito foi divulgado, o queixoso e os seus advogados abraçaram-se.
"Estamos muito satisfeitos", reagiu uma advogada de Hardeman, Jennifer Moore.
De sinal contrário foi a reação da Bayer que, em comunicado, declarou: "Estamos dececionados".
A segunda fase do processo, que é o primeiro ao nível federal, vai começar na quarta-feira e deve, desta vez, procurar resposta para as questões: a Monsanto conhecia os riscos? Escondeu-os? Se sim, quais são as indemnizações que deve pagar?
Em agosto, um veredito histórico condenou o grupo agroquímico a pagar 289 milhões de dólares (255 milhões de euros) a um jardineiro doente com cancro.