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Ligação de Tarrant a grupos extremistas investigada. Em Portugal também?

Brenton Tarrant, autor do atentado que vitimou 50 pessoas na Nova Zelândia, passou por vários países europeus em 2017, incluindo Portugal. Autoridades de três países europeus avançam com investigações.

Ligação de Tarrant a grupos extremistas investigada. Em Portugal também?

As autoridades da Turquia, Bulgária e Grécia deram início a investigações formais em relação à passagem de Brenton Harrison Tarrant pelos seus países, antes de se ter mudado para a Nova Zelândia, onde, na passada sexta-feira, matou 50 pessoas num ataque a duas mesquitas.

A informação é avançada pelo Guardian, que acresce que as investigações estão a ser conduzidas no sentido de apurar potenciais ligações, durante a sua estadia, a grupos de extrema-direita europeus.

Estas notícias surgem na sequência da análise ao manifesto divulgado nas redes sociais pelo terrorista de 28 anos minutos antes de dar início aos ataques em Christchurch. O diário britânico refere que Tarrant, de nacionalidade australiana, viajou pela Europa, Ásia e Médio Oriente, antes de se sediar na Nova Zelândia.

Portugal está entre os países europeus citados no manifesto, como já havia sido noticiado, embora não tenha sido feita nenhuma divulgação adicional. O Jornal de Notícias avançou que a Polícia Judiciária (PJ) estará a investigar a passagem do supremacista pelo país, mas a autoridade não adiantou, ainda, uma confirmação oficial.

O Notícias ao Minuto tentou obter informações junto da PJ mas, até ao momento, sem sucesso.

No documento de 74 páginas, Tarrant explica que a sua posição sobre a imigração “mudou radicalmente” quando visitou alguns países europeus, em 2017. O homem aponta, inclusive, duas situações específicas: um ataque terrorista em Estocolmo, em abril de 2017, e as eleições francesas do mesmo ano, onde Marine Le Pen, líder da Frente Nacional, saiu derrotada.

Estes dois eventos são apontados como a razão da sua radicalização, contra a imigração, tendo até escrito o nome de uma das vítimas do atentado de Estocolmo - Ebba Åkerlund, uma menina de 11 anos – numa das espingardas automáticas que usou para os ataques em Christchurch.

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