Os contestatários tentaram romper as fileiras policiais junto ao edifício do parlamento, enquanto atiravam bombas de fumo e pedras aos agentes. A polícia dispersou-os com gás lacrimogéneo e canhões de água.
Milhares de manifestantes, convocados pela oposição, tinham-se concentrado numa das principais avenidas da capital albanesa, Tirana, em frente ao gabinete do primeiro-ministro socialista, Edi Rama, para pedir a sua demissão.
Conduzidos pelo líder do Partido Democrático (PDSh, direita, o maior da oposição), Lulzim Basha, os manifestantes dirigiram-se depois ao edifício do parlamento.
A oposição, cujos deputados renunciaram aos seus lugares, recusa-se a dialogar com Rama e tem-se manifestado no último mês, pedindo um governo de transição para preparar eleições antecipadas.
"Não temos alternativa a não ser protestar até voltarmos a ter democracia e o Estado de direito", declarou Basha à agência norte-americana Associated Press antes do início da manifestação.
Os Estados Unidos e a União Europeia advertiram a oposição albanesa contra a utilização ou a incitação à violência, apelando ao diálogo.
A Albânia espera conseguir em junho a aprovação da UE para o início das negociações de adesão ao bloco.