Milhares de húngaros protestam contra Orbán em dia de feriado nacional
Milhares de húngaros aproveitaram hoje o dia de feriado nacional para se manifestarem contra o primeiro ministro, Viktor Orbán, e pediram a união da oposição para enfrentar o "regime" conservador nacionalista.
© Reuters
Mundo Manifestação
"O ato mais patriótico de hoje é a rebelião", afirmou a representante da Coligação Democrática Klára Dobrev, diante de cerca de 2.000 manifestantes, na celebração do aniversário da Revolução Húngara contra os Habsburgos, em 1848.
Outro opositor, o independente Péter Márki-Zay, pediu uma maior unidade das forças opositoras, defendendo que isso é mais importante do que os interesses particulares de cada grupo, num protesto que uniu todos os partidos desde a esquerda até à extrema-direita.
Os partidos redigiram um artigo de 12 pontos nos quais pedem, entre outros, mais democracia e um verdadeiro Estado de direito, com meios de comunicação públicos independentes.
Advogam também por um sistema judicial independente e pela luta contra a corrupção, assim como pela liberdade científica.
Uma polémica lei laboral, aprovada em final de 2018 pela maioria governativa do partido Fidesz, conseguiu pela primeira vez unir a oposição, tradicionalmente muito dividida.
Apesar disso, as sondagens continuam a dar uma clara vantagem ao partido no poder, o Fidesz de Orbán, com um apoio estimado em 38%, à frente da extrema-direita do Jobbik e do Partido Socialista, ambos com 09%, e também da Coligação Democrática da esquerda, com 06%.
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