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Mais de 300 pessoas presas por protestos e pilhagens durante apagão

Mais de 300 pessoas foram presas na Venezuela, acusadas oficialmente de manifestação ou de pilhagens durante o apagão elétrico que paralisou o país, anunciou hoje a organização não-governamental (ONG) de defesa dos direitos humanos Foro Penal.

Mais de 300 pessoas presas por protestos e pilhagens durante apagão
Notícias ao Minuto

23:42 - 14/03/19 por Lusa

Mundo Venezuela

Desde o início do apagão, em 7 de março, até ao dia de hoje, a Foro Penal contabilizou 124 prisões por protestos e mais de 200 por pilhagem, indicou o diretor daquela ONG, Alfredo Romero, em conferência de imprensa.

Segundo a Foro Penal, com estas detenções, "o número total de presos políticos no país atingiu 911".

Alfredo Romero afirmou que a lista dos nomes dos presos foi comunicada à Alta-Comissária dos Direitos Humanos, a ex-presidente chilena Michelle Bachelet, que está atualmente em missão técnica no país.

O Estado de Anazoátegui (no nordeste do país) foi onde se registou o maior número de detenções em manifestações pacíficas, num total de 49 prisões.

O diretor da Foro Penal insistiu que se vive uma situação de anarquia em Maracaibo, a segundo cidade do país e a sua capital petrolífera, com "pilhagens generalizadas".

Mais de 500 estabelecimentos foram pilhados naquela cidade, de acordo com organizações profissionais.

A Venezuela esteve às escuras uma semana, na sequência de uma avaria na central hidroelétrica de El Guri, a principal do país, que afetou ainda dois sistemas secundários e a linha central de transmissão.

Na segunda-feira, o Governo venezuelano suspendeu as atividades laborais e escolares por 24 horas, período entretanto renovado por mais 24 horas.

O apagão afetou as comunicações fixas e móveis, os terminais de pagamento e o acesso à internet.

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