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Síria: Doadores devem contribuir com pelo menos 5,7 mil milhões
Os doadores internacionais deverão contribuir com pelo menos 6,5 mil milhões de dólares (5,7 mil milhões de euros) para a ajuda à Síria e aos refugiados, disse hoje o secretário-geral adjunto da ONU para os Assuntos Humanitários.
© Reuters
Mundo ONU
"De momento, parece que vamos recolher pelo menos 6,5 mil milhões de dólares, talvez mais. Possivelmente perto de sete mil milhões de dólares (cerca de seis mil milhões de euros)", indicou Mark Lowcock.
"Este é um resultado muito significativo. Se acabarmos por aqui no final do dia ficaremos satisfeitos", disse ainda o coordenador da Ajuda de Emergência das Nações Unidas à margem da conferência dos doadores a decorrer em Bruxelas.
A União Europeia, o maior doador do mundo, vai "atribuir dois mil milhões de euros do orçamento comum", anunciou um porta-voz da Comissão Europeia, Margaritis Schinas.
A Alemanha revelou uma contribuição de 1,44 mil milhões de euros para os refugiados sírios, enquanto os Estados Unidos prometeram mais de 397 milhões de dólares (cerca de 351 milhões de euros).
O Reino Unido comprometeu-se com 464 milhões de euros e a Áustria com nove milhões.
As Nações Unidas quantificaram as necessidades financeiras para 2019 em 5,5 mil milhões de dólares (4,4 mil milhões de euros) para ajudar cerca de 5,6 milhões de refugiados sírios (na Turquia, Líbano, Jordânia, Iraque e Egito) e em 3,3 mil milhões de dólares (2,9 mil milhões de euros) para a população deslocada na Síria.
O valor total das doações será anunciado às 18:00 locais (17:00 em Lisboa) no final da reunião ministerial copresidida pela chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, e por Mark Lowcock.
Mogherini defendeu que a conferência não deve ser apenas uma coleta de fundos, insistindo: "A Síria deve continuar à frente das prioridades da comunidade internacional".
"O dinheiro mobilizado pela União Europeia para a reconstrução só será desembolsado se for iniciado um processo de paz credível em Genebra, sob patrocínio das Nações Unidas", advertiu.
O conflito na Síria, quase a entrar no seu nono ano, já causou mais de 360.000 mortos.
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