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António Tajani pede desculpa por declarações sobre Mussolini

O presidente do Parlamento Europeu (PE), António Tajani, pediu hoje desculpas aos que se ofenderam com as suas palavras sobre Mussolini, sublinhando a sua convicção como antifascista e não ter pretendido justificar um regime totalitário.

António Tajani pede desculpa por declarações sobre Mussolini
Notícias ao Minuto

14:05 - 14/03/19 por Lusa

Mundo Parlamento Europeu

"Sendo um convicto antifascista, peço desculpa a todos os que podem ter-se ofendido com o que eu disse, que de modo algum teve como intenção justificar ou minimizar um regime antidemocrático e totalitário", salientou Tajani, em comunicado.

O presidente do PE manifestou-se também "profundamente entristecido" pelo facto de ter havido quem considerasse que ele poderia "ser indulgente em relação ao fascismo".

"Sempre fui totalmente antifascista. Sempre sublinhei que Mussolini e o fascismo foram o capítulo mais negro da história do século passado", salientou, acrescentando sempre ter lutado contra qualquer forma de ditadura ou totalitarismo.

Antonio Tajani defendeu esta quarta-feira que o ditador italiano Benito Mussolini "fez coisas positivas", designadamente ao nível das infraestruturas, declarando-se, contudo, um "antifascista convicto".

"Até ter declarado guerra ao mundo inteiro, secundando Hitler, e ter promovido as leis raciais [contra judeus, a partir de 1938], à parte do assunto dramático do [assassínio do líder socialista Giacomo] Matteotti, fez coisas positivas", disse Tajani no programa de rádio "La Zanzara", em resposta a uma pergunta.

Após receber as primeiras críticas por estas declarações, o político conservador italiano defendeu-se numa publicação na sua conta oficial da rede social Twitter que mantém enquanto presidente do Parlamento Europeu.

"Cobre-se de vergonha quem manipula aquilo que eu alegadamente disse sobre o fascismo. Sempre fui um convicto antifascista, não admito que ninguém sugira o contrário. A ditadura fascista, as leis raciais, as mortes que causaram são a página mais negra da história italiana e europeia", declarou.

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