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Três mil jihadistas renderam-se após bombardeamentos em Baghouz

Cerca de três mil jihadistas renderam-se nas últimas 24 horas às Forças Democráticas da Síria (FDS), apoiadas por Washington, no leste da Síria, onde estão a decorrer bombardeios contra o último reduto do grupo Estado Islâmico (EI).

Três mil jihadistas renderam-se após bombardeamentos em Baghouz
Notícias ao Minuto

07:34 - 13/03/19 por Lusa

Mundo Síria

As FDS, uma aliança de combatentes curdos e árabes, está desde dezembro numa ofensiva contra o EI, com o apoio de uma coligação internacional anti-jihadista liderada pelos Estados Unidos da América.

Nas últimas semanas, a presença no local de muitos civis, principalmente famílias de jihadistas, desacelerou a ofensiva.

"O número de membros do ISIS que se renderam desde a noite de segunda-feira subiu para cerca de 3.000, três mulheres yazidis e quatro crianças foram resgatadas", escreveu Musefa Bali, porta-voz do FDS, na rede social Twitter.

Um comandante de unidade da FDS, Ali Cheir, relatou a suspensão dos combates durante alguns períodos para preparar o caminho para a retirada de pessoas e rendições.

"À noite, os aviões da coligação atacam todos os movimentos. De manhã interrompemos totalmente os disparos para que eles se possam render", afirmou.

O porta-voz da coligação internacional, Sean Ryan, afirmou que ainda existem "centenas de terroristas estrangeiros" no interior da bolsa territorial que continua controlada pelo EI.

Dezenas de milhares de pessoas já foram retiradas do reduto jihadista desde o final de dezembro, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

A maioria foi transferida para o campo de deslocados de Al-Hol (no nordeste), onde mais de 66.000 pessoas estão agora, de acordo com o gabinete de coordenação humanitária das Nações Unidas.

Desde dezembro, cerca de 113 pessoas - dois terços delas são crianças menores de cinco anos - morreram a caminho do acampamento ou pouco depois da chegada, segundo a organização da ONU.

Iniciada em 2011, a guerra na Síria já causou mais de 360 mil mortos e vários milhões de deslocados e refugiados.

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