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Procuradora-geral de Nova Iorque investiga empréstimos de Trump

A procuradora-geral de Nova Iorque abriu uma investigação aos negócios do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, depois de um antigo advogado ter denunciado que ele exagerou a sua riqueza para obter empréstimos, segundo noticia hoje a Associated Press.

Procuradora-geral de Nova Iorque investiga empréstimos de Trump
Notícias ao Minuto

16:09 - 12/03/19 por Lusa

Mundo Estados Unidos

A procuradora-geral de Nova Iorque, Letitia James, já pediu registos relacionados com quatro projetos imobiliários das empresas de Donald Trump, bem como documentos da tentativa fracassada de comprar a equipa de futebol americano Buffalo Bilss, segundo uma pessoa familiarizada com a investigação e citada pela agência de notícias norte-americana.

No final de fevereiro, Michael Cohen, antigo advogado de Donald Trump, disse ao Congresso que Trump exagerou nas suas declarações financeiras relacionadas com a sua fortuna, para obter melhores condições de empréstimo nos seus créditos.

De acordo com Cohen, perante a comissão do Congresso, Trump usava com frequência a técnica de exagerar a sua riqueza, ao lidar com bancos e com jornalistas, mas, em sentido contrário, subestimava a sua fortuna na hora de lidar com o fisco.

A procuradora-geral decidiu agora investigar vários pedidos de empréstimo contraídos por Donald Trump e pelas suas empresas, pedindo documentos de hipotecas e informações sobre linhas de crédito bancárias.

Letitia James, uma Democrata recentemente eleita para o cargo de procuradora-geral, prometeu investigar as práticas comerciais de Trump, dizendo-se empenhada em clarificar as suspeitas lançadas pelo seu antigo advogado.

Donald Trump já respondeu, dizendo que James tem motivações políticas na sua investigação judicial.

Sobre as suspeitas lançadas por Michael Cohen, Trump diz que ele mente "para tentar escapar a uma pesada pena de prisão", por sonegação de impostos, violação de financiamento de campanha, declarações falsas a bancos e mentiras ao Congresso.

Em dezembro passado, Cohen foi condenado a três anos de cadeia e a pagar uma multa, confessando ter mentido ao Congresso e ter estado envolvido em manobras de evasão fiscal.

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