A realização do encontro consta de um comunicado do Fidez, partido no poder na Hungria, em que se adianta que a reunião vai decorrer à porta fechada.
Mais tarde, o alemão Manfred Weber e o chefe do governo húngaro, Viktor Orbán, devem prestar declarações durante uma conferência de imprensa conjunta.
Treze partidos que fazem parte do PPE, entre os quais os portugueses PSD e CDS-PP, pediram a expulsão do Fidesz após a campanha pública do partido húngaro que acusa o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, de ter um plano "conspirativo" para obrigar os Estados membros a acolher emigrantes e refugiados.
Na semana passada, Manfred Weber exigiu a Orbán um pedido de desculpas a Jean-Claude Juncker e a retirada dos cartazes contra o presidente da Comissão Europeia e afixados na Hungria.
Weber exige também a reabertura em Budapeste da faculdade fundada pelo magnata George Soros.
O governo húngaro já anunciou a retirada dos cartazes, mas ainda não se pronunciou sobre as restantes exigências do líder do PPE que chegou a admitir a expulsão do Fidesz do grupo político.
Independentemente do resultado da reunião de terça-feira na capital húngara, os partidos que integram o PPE reúnem-se em Bruxelas no próximo dia 20 para decidirem a permanência ou não do Fidez.