Condenada por mutilação genital feminina no Reino Unido
A mulher foi condenada a 11 anos de prisão.
© iStock
Mundo Justiça
Pela primeira vez no Reino Unido, uma mulher foi condenada por mutilação genital feminina. Esta mulher, de 37 anos, cortou a filha de apenas três anos.
Foram ainda acrescentados mais dois anos à sentença por posse de imagens indecentes e pornografia extrema.
É desconhecido pelo tribunal porque é que a mulher infligiu os ferimentos à filha, não sendo isso parte da sua cultura. No entanto, não descartam a hipótese de se tratar de algum tipo de bruxaria.
"É uma prática bárbara e um crime gravíssimo. É uma ofensa que ataca mulheres, infligida normalmente quando são jovens e vulneráveis", referiu a magistrada encarregue do caso Philippa Whipple, citada pelo Guardian.
"Isto é o fardo significativo e para a vida toda para a jovem. O seu protetor traiu a sua confiança", acrescentou.
A mulher de originária do Uganda e o companheiro do Gana, residentes em Walthamstow, a este de Londres, foram acusados de ferir a filha durante o verão de 2017. O homem acabou por ser ilibado de qualquer envolvimento depois de ir a julgamento.
Quando as autoridades fizeram buscas na casa da mulher encontraram provas de bruxaria, incluindo feitiços escritos dentro de 40 limões congelados e duas línguas de boi com parafusos, cujo objetivo seria silenciar a polícia, assistentes sociais e advogados.
A mutilação genital é ilegal desde 1985 no Reino Unido. O crime pode resultar numa pena de prisão máxima de 14 anos.
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